SÃO JOSÉ DO RIO PARDO E REGIÃO – ANO 36



Setembro Amarelo e a prevenção ao suicídio: um chamado à consciência

14/09/2024

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Caros leitores, por ser setembro o mês dedicado à conscientização sobre o suicídio, através da campanha do Setembro Amarelo, é importante destacar a relevância desse tema, sem esquecer que, diariamente, o mundo enfrenta números alarmantes de
suicídios.

Neste mês, a intenção não é apenas discutir os fatores que levam uma pessoa a tirar a própria vida, mas, sobretudo, enfatizar as ações de prevenção.

Como podemos prevenir o suicídio?

A primeira etapa para prevenir é buscar conhecimento, estudar o tema e compreendê-lo em profundidade. Os dados e informações que compartilhamos sobre o suicídio são baseados em estatísticas comprovadas, como as disponíveis em fontes confiáveis, como a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Muitas pessoas não sabem o real significado da cor amarela e o motivo pelo qual o mês de setembro foi escolhido para essa campanha.

A origem dessa campanha está nos Estados Unidos, em 1994, quando um jovem de 17 anos, Mike Emme, cometeu suicídio.

A cor amarela foi escolhida em homenagem ao seu carro, um Mustang 68 que ele havia restaurado e pintado de amarelo.

Os dados são alarmantes. Entre os anos de 2011 e 2022, a taxa de suicídio entre jovens no Brasil cresceu cerca de 6% ao ano. As notificações de autolesões na faixa etária de 10 a 24 anos aumentaram 29% ao ano no mesmo período.

Esses números são ainda mais preocupantes quando comparados à população em geral, que apresentou um crescimento médio anual de 3,7% na taxa de suicídio e de 21% nas notificações de autolesões.

Apesar da redução de 36% no número de suicídios globalmente, as Américas seguiram na direção oposta, com um aumento de 17% entre 2000 e 2019, e o Brasil registrou um aumento de 43% nos casos.

Ainda que o suicídio continue sendo um tabu para muitas pessoas, é essencial enfrentarmos esse paradigma de morte com seriedade.

Após a pandemia, o aumento dos casos de suicídio foi significativo, evidenciando a urgência de priorizarmos a saúde mental da mesma forma que priorizamos nossa saúde física. Assim como visitamos o cardiologista ou endocrinologista regularmente, a terapia também deve ser uma prioridade, especialmente para tratar questões emocionais que muitas vezes se acumulam desde a infância ou adolescência.

É importante entendermos que crenças, vivências e traumas não tratados influenciam profundamente a forma como enxergamos o mundo e a vida. Nada é fácil, mas podemos trabalhar para melhorar um pouco a cada dia.

Deixo aqui um alerta: cuidar da saúde mental é fundamental, não só para o equilíbrio pessoal, mas também para o bem-estar daqueles ao nosso redor.

Busque ajuda profissional e lembre-se: cuidar da mente é cuidar da vida.

Psicóloga Fernanda Ferreira da Silva CRP 06/167794
(19) 97817 5476
ferreiraeferreira30@gmail.com
IAP - Instituto Aprender
r Francisco Demasi, 264
Vila Maria - Mococa/SP 



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