Nada será como antes

A campanha eleitoral de 2024 em São José do Rio Pardo entrará para história como um divisor de águas.

A intrépida aventura de João Luis Cunha, investindo ferozmente contra a verdade e contra fatos Jurídicos, divulgando informações inverídicas e conseguindo um número razoável de seguidores que acreditam cegamente em seus devaneios produzirá frutos.

A parcela da população que não aprendeu na eleição de 2012, quando João Luis valeu-se da mesma estratégia prometendo resultados jurídicos e liminares que nunca chegaram deve aprender em 2024.

Há, por óbvio, seu séquito pessoal para o qual a promessa de ocupar uma sinecura na administração pública municipal é suficiente para nublar a visão da verdade e dos fatos. Destes, sem dúvida, não se espera nada de diferente.

Mas a parcela mais simples, que vem sendo enganada - não há outro termo - por um condenado pela Justiça que insiste em atribuir-se uma inocência que não encontra eco no mundo Jurídico real com a mesma intensidade que vocifera contra Juízes e promotores, dizendo-se perseguido, sabe-se lá por qual razão.

Leitores já entraram em contato com o jornal demandando fosse noticiado a suposta perseguição de autoridades Judiciais a João Luis.

Isso mostra que Cunha está mais do que meramente iludindo uma parcela do eleitorado, mas também está gerando uma revolta entre seu séquito contra o sistema Judiciário, especialmente contra Juiz e promotor que atuaram neste último processo que indeferiu-lhe o registro da candidatura.
O fato é que João Luis segue inelegível, condenado pela Justiça por crime contra a lei de licitações e, por condenações em ações civis públicas por ato de improbidade, condenado a devolver até aqui mais de R$ 30 milhões aos cofres públicos municipais.

A partir dos resultados, óbvios, desta conduta, ao final sem dúvida DEMOCRATA sairá fortalecido, reconhecido como meio da imprensa local que noticiou os fatos como se deram.

Sem sombra de dúvida os leitores lembrarão dos meios de imprensa e comunicação que os ludibriaram com informações tendenciosas, divergentes da verdade real.

As coisas não serão como antes.

Esse volume de desinformação disseminado por grupo político tornará nosso povo mais atento, para que não caia em esparrelas como estas no futuro.

Certamente a experiência, ao final, mostrar-se-á positiva, com crescimento da cidadania e fortalecimento dos meios sérios de imprensa e das instituições.
 

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