SÃO JOSÉ DO RIO PARDO E REGIÃO – ANO 36



02/09/2024

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Em 2012 João Luis teve sua candidatura cassada pela Justiça.

Todos os que votaram nele, perderam o voto dado, na confiança de que a situação dele se resolveria magicamente.
Não se resolveu.

Quem não se lembra? "Vai vir uma liminar de Brasília". "João vai assumir". E essa conversa durou até quase o fim do primeiro ano de gestão de Santurbano do PSDB, antes opositores agora aliados.

Desta vez o pedido de registro da candidatura de João Luis foi indeferido.

E, novamente, dá-lhe promessas de uma solução que virá.

O Candidato, após a notícia do indeferimento do pedido de sua candidatura, ainda não se manifestou publicamente. Mas está correndo em grupos de aplicativos e mensagens privadas uma certidão que, supostamente, desmentiria o indeferimento do registro.

João Luís não tem eleitores ou correligionários: tem fiéis que acreditam cegamente em sua palavra, mesmo havendo comprovações documentais e fáticas em sentido contrário.

Desta vez, junto com Silvio Torres e com coordenação de Hélio Escudero, apresentou ao eleitorado três candidatos que, segundo a Justiça, não detém condições de elegibilidade. Ele mesmo e outros dois, a vereador.

A imagem mostra o resultado das promessas do ex-prefeito que sua então condenação seria revertida. Nunca foi.
Condenado criminalmente, nega a condenação.

Devendo mais de R$ 30 milhões à prefeitura, em decisões Judiciais transitadas em Julgado em ações de improbidade administrativas cometidas em sua única gestão, nega o fato.

A postura, quase patológica, agora é - inexplicavelmente - compartilhada por Silvio Torres e Hélio Escudero.

A pretensão de seguir candidato prejudica todo o grupo, todos os candidatos a vereador que são aptos a concorrer acabam tendo que ficar explicando o inexplicável - a situação de inelegibilidade de Cunha - antes de poder falar de suas próprias propostas.

Se sonho que sonha junto é realidade, delírio que se delira junto é o que?

Hoje pela manhã fonte do jornal trouxe que pesada reunião aconteceu no comitê de campanha. Grupo de Torres quer substituir rapidamente Cunha por Paulão. Cunha e seu grupo - como adiantado pelo DEMOCRATA, inclusive - resistem à substituição.

A manutenção dos inelegíveis em recurso torna ainda mais complicada a eleição para todos os demais candidatos da chapa.

Os votos recebidos pelos recorrentes serão, ao final, anulados. E isso mudará o coeficiente eleitoral.

Votos que iriam para candidatos aptos serão perdidos e alguns - que poderiam conseguir chegar à Câmara - não o conseguirão.

Valendo-se da lei que permite que candidato com pedido de registro indeferido possa praticar atos de campanha, segue dando no particular versões divergentes do que acontece no mundo real e Jurídico.

O resultado disso a gente já viu, como se mostra a imagem que ilustra este EDITORIAL.

E, tudo indica, vai ver de novo.
 



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